Folha de SP: Disputa pelo governo da Paraíba opõe PP e União Brasil e complica federação

Uma eventual federação entre o Progressistas (PP) e o União Brasil pode encontrar sua maior dificuldade na Paraíba. A informação é da Folha de S. Paulo, que revelou nesta sexta-feira (12) que, apesar do avanço das negociações entre as cúpulas nacionais dos dois partidos, em pelo menos 13 estados há conflitos locais — e a Paraíba é um dos principais focos de tensão.

Por aqui, os dois partidos caminham em campos opostos. De um lado, segundo a Folha, o PP quer lançar o vice-governador Lucas Ribeiro, sobrinho do deputado Aguinaldo Ribeiro, como nome para a sucessão do governador João Azevêdo (PSB), de quem o partido é aliado. Do outro, o União Brasil trabalha a pré-candidatura do senador Efraim Filho, hoje na oposição ao Palácio da Redenção.

O conflito, ainda segundo a reportagem da Folha, revela o dilema de uma possível federação, que obrigaria os dois partidos a atuarem em conjunto nos próximos quatro anos. Ou seja: PP e União Brasil teriam que chegar a um consenso para ter apenas um nome na disputa ao governo estadual em 2026. A tarefa, contudo, está longe de ser simples.

Efraim, que tem bom trânsito com a direção nacional do União Brasil, é nome forte entre os opositores do governo estadual. Já Lucas Ribeiro, além de ocupar a vice-governadoria, conta com apoio direto de lideranças como Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, e tem a seu favor a permanência dentro da gestão estadual.

Ainda segundo a Folha, o impasse paraibano se assemelha ao que acontece em estados como Acre, Paraná, Bahia, Ceará e Pernambuco, onde os dois partidos também divergem quanto a alianças locais e candidaturas próprias. A federação, se concretizada, reuniria a maior bancada do Congresso com 108 deputados e 13 senadores, além de um fundo eleitoral estimado em mais de R$ 1 bilhão para 2026.

Na Paraíba, o entrave local pode acabar inviabilizando a federação caso nenhum dos lados ceda. Uma das alternativas ventiladas seria uma “divisão de comando” mediada pela executiva nacional, que tomaria a decisão final sobre a cabeça de chapa no estado.

Com informações da Folha de S. Paulo.

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