O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Dinho Dowsley (PSD), afirmou nesta quinta-feira (14) que seguirá a decisão política do prefeito Cícero Lucena (PP) em relação às eleições de 2026. Em entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais em parceria com a Rádio POP FM 89.3, Dinho classificou o embate sobre a chapa governista como “briga de patente maior”, mas garantiu que seu apoio ao gestor da capital é incondicional.
“Já fiz inclusive declarações, mas não vou ser hipócrita que [seguirei] a decisão que Cícero tomar. Até porque minha base, sou candidato a deputado estadual, encontra-se em João Pessoa, faço parte do governo Cícero, ele é parceiro, é amigo. A decisão dessa que eles tomarem, não minha, é a decisão deles (…) Isso é uma briga de patentes maiores, eu sou um soldado, na decisão que Cícero tomar, eu vou acompanhar. Isso aí não tenha dúvida, a nossa relação política vai continuar”, afirmou.
Dinho ressaltou a amizade e o respeito que mantém com lideranças como o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) e a senadora Daniella Ribeiro (PP), lembrando sua trajetória política ao lado da família Ribeiro e de Rômulo Gouveia.
“A nossa relação é uma relação fraterna, eu sou muito grato a Aguinaldo, a Daniella, mas não posso deixar de ser e não vou ser hipócrita que numa decisão que Cícero tomar […] meu primeiro mandato de vereador foi em 2004, ainda no governo de Cícero Lucena, votei com Ruy Carneiro naquela época, perdemos a eleição mas sempre tivemos um laço e a relação com Cícero Lucena (…) eu torço para que eles entrem no entendimento e aí, dentro dessa possibilidade, eles ficarem dentro da mesma chapa”, declarou.
O parlamentar também comentou sobre as movimentações do governador João Azevêdo (PSB) e do vice-governador Lucas Ribeiro (PP), apontando que Cícero poderá buscar outra sigla caso decida disputar o Governo da Paraíba.
“Eu vendo anúncios de que a chapa já está fechada, que não tem vaga para Cícero, ele provavelmente vai tomar um destino, vai ter que ter partido, ninguém é candidato sem ter um partido. O próprio governador já expressou a vontade de ser candidato a senador, provavelmente vai sair do governo e, entregando o governo, Lucas assume e Lucas também tem a sua decisão de ser candidato a governo. Então eu não vou aqui nem tomar a posição por Cícero e nem por eles. Isso é o entendimento que eles têm que tomar. Não havendo a possibilidade de acordo, cada um vai marchar em partidos diferentes”, finalizou.