Especialista em Marketing, Danilo Moura de Moura revela como vencer a guerra da atenção nas eleições de 2026

Após seis anos de atuação nas maiores agências do Brasil, liderando campanhas para marcas globais, como Santander, Chevrolet, Google, TikTok, o publicitário e estrategista criativo Danilo Moura de Moura retorna a João Pessoa com uma bagagem cheia de cases e aprendizados — e pronto para aplicá-los no calor da política paraibana. CEO da Agência Rakonto, que passa a ter uma sede física na capital, ele conversou com o portal Fonte83 sobre o cenário do digital nas eleições de 2026.

A seguir, um bate-bola direto com o especialista:

F83: As eleições estão se aproximando, como você enxerga o marketing político atual?

DMM: Hoje, o marketing político é mais fragmentado, mais rápido e mais emocional do que nunca. O desafio deixou de ser apenas “passar a mensagem certa”. É preciso entregá-la no formato certo, na hora certa, para a pessoa certa. E com velocidade.

As campanhas deixaram de ser centradas na TV e migraram para a guerra de atenção nas redes sociais. Isso exige consistência, autenticidade e estratégia de dados, sem abrir mão do fator humano.

F83: Com tanta fragmentação, vale mirar em nichos ou ainda é melhor focar no grande público?

DMM: Fale com nichos para alcançar o todo. A Paraíba é um estado muito diverso. Se você tenta falar com todo mundo ao mesmo tempo, não fala com ninguém. Campanhas políticas precisam trabalhar com múltiplas narrativas conectadas a um conceito central: ao mote da campanha.

F83: O que vai diferenciar uma campanha vitoriosa em 2026: dados, narrativa ou carisma?

DMM: Na verdade, esses 3 não podem se separar. Uma campanha de sucesso é a que sabe usar os dados para construir narrativas que amplifiquem o carisma do candidato. Dados sem emoção não mobilizam. Narrativa sem estratégia é tiro no escuro. Carisma sem direcionamento é ineficaz.

F83: Qual o grande pecado de candidatos com redes sociais e que dica você daria a eles?

DMM: O maior erro é tratar a rede social como um palanque, e não como uma conversa. Muitos candidatos só postam conteúdo institucional, frio, engessado e que não gera conexão real com as pessoas.

Apareça como pessoa antes de aparecer como político: mostre bastidores, como você pensa, rotina, momentos descontraídos, conversas. Pessoas se conectam com pessoas. Pessoas votam em pessoas, não em cards publicitários.

F83: Telegram e WhatsApp ainda são territórios subestimados ou viraram prioridade?

DMM: Viraram prioridade absoluta. Campanhas que não têm uma estratégia clara para engajamento, segmentação e mobilização nesses canais de comunicação em massa estão perdendo votos. Entrar num grupo é quando um eleitor acredita tanto no candidato que passa a fazer parte do time para multiplicar a campanha. Não é só disparar mensagem, é sobre criar comunidade.

Perfil

Danilo Moura de Moura, 36 anos, é Marketeiro e Estrategista Criativo. Assumiu posições de Diretor de Criação e Estratégia nas principais agências do Brasil, liderando a comunicação de clientes como Santander, Chevrolet, Google, TikTok, Tinder, Turma da Mônica, Itaú, Warner Bros, BRF, além de estratégias de posicionamento e conteúdo de grandes personalidades. Com cases premiados no currículo, atualmente, Danilo é CEO da Rakonto – Consultoria e Agência de Marketing, que tem três verticais de atuação: Marketing Político, Lançamentos Imobiliários e Branding para empresas.

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