O padre Danilo César, da cidade de Areial, no Agreste da Paraíba, investigado por intolerância religiosa após falas sobre a morte de Preta Gil, foi processado por Gilberto Gil e pela família dele por danos morais, conforme divulgado pelo blog do jornalista Lauro Jardim, no O Globo. Além de ser alvo do processo aberto pelo comentário em relação à religião de Preta Gil, o padre também é investigado por outras três acusações de intolerância religiosa.
Um trecho da ação de indenização realizada pela família de Preta Gil ressalta que as falas de intolerância do padre foram reproduzidas em uma live na internet, o que promoveu uma onda de comentários racistas e intolerantes religiosos.
Segundo trecho publicado “a homilia também foi reproduzida nas redes sociais, o que acabou por incentivar uma corrente de comentários de terceiros, sendo a causa de uma onda de racismo religioso e intolerância religiosa”.
Os autores da ação, conforme Lauro Jardim, são Gilberto Gil, a esposa dele Flora Gil, além de Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José, irmãos de Preta; e Francisco, filho da cantora. A família Gil pede uma indenização de R$ 370 mil, e a ação foi interposta no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.