O vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse neste domingo (11) que a Caixa avalia formas de oferecer atendimento presencial a aposentados e pensionistas que sofreram descontos irregulares nos pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Os descontos foram feitos por entidades associativas sem autorização e conhecimento dos aposentados. O caso veio à tona com a Operação Sem Desconto, deflagrada em 23 de abril pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU).
A suspeita dos investigadores é que os descontos sem autorização possam ter chegado a R$ 6,9 bilhões entre 2019 a 2024.
O atendimento presencial deve ser um novo canal de comunicação entre o INSS e as vítimas, já que hoje os únicos meios previstos para queixas e solicitações de ressarcimento são a plataforma “Meu INSS”, que pode ser acessada no celular ou no computador, e o canal telefônico 135.
“Tudo será feito através da plataforma do Meu INSS. Agora, tem pessoas que têm dificuldade, não têm internet, então, a Caixa Econômica Federal está estudando uma maneira — ela tem uma rede muito bem distribuída pelo país — de ajudar quem precisar de atendimento presencial”, afirmou Alckmin.
Ele participou da 5ª Feira Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realizada neste domingo em São Paulo.