A Polícia Federal deflagrou a oitava fase da Operação Kori, em Areia, para cumprir um mandado de busca e apreensão na casa de um homem de 59 anos. A ação visa combater o armazenamento de material de exploração sexual infantojuvenil.
Trata-se da segunda operação da semana para combater crimes dessa natureza. A ordem judicial, expedida pela 3ª Vara Regional de Garantias de Campina Grande, também autorizou a quebra do sigilo telemático do investigado.
“A etapa investigativa apontou indícios de que o investigado teria armazenado, em ambiente digital, 26 arquivos contendo imagens e vídeos de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes, conduta que, em tese, caracteriza violação à legislação penal vigente e afronta direta aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes”, disse a PF.
Em decorrência dos elementos coletados, o investigado poderá responder, em tese, pelos delitos de aquisição, armazenamento e eventual compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, tipificados nos artigos 241-B e 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990). As penas cominadas, consideradas em conjunto, podem ultrapassar 10 anos de reclusão, sem prejuízo de outras imputações que possam advir da análise pericial do material apreendido e de eventuais desdobramentos probatórios.
O nome “Kori” faz alusão a uma divindade protetora da infância.
