A defesa do Padre Egídio Carvalho teve o recurso negado pela ministra Cármem Lúcia, na tarde desta sexta-feira (14). Os advogados pediam a flexibilização da prisão domiciliar, que começou a ser cumprida pelo religioso em abril do ano passado.
Ao analisar um parecer emitido pelo Ministério Público Federal (MPF), que pede a manutenção do regime, a magistrada citou a gravidade dos crimes investigados.
“Pelo demonstrado nestes autos, a prisão preventiva justifica-se em razão da periculosidade do recorrente, consideradas a gravidade concreta da conduta imputada e a necessidade de desarticular a organização criminosa, que seria por ele comandada, evitando-se, assim, a possibilidade de reiteração delitiva”, afirmou a relatora do caso.