O conselheiro Fernando Catão, do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB), anunciou a realização de uma Auditoria Operacional para avaliar os efeitos sociais da transposição do Rio São Francisco. A data para o início da análise ainda será definida.
“Hoje, o que vemos é a miséria à beira da água e não apenas distante dela”, destacou Catão, ressaltando a necessidade de um estudo aprofundado sobre os impactos da obra na região.
O conselheiro também sugeriu que a Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) amplie o debate envolvendo outras universidades da região, buscando mais contribuições para soluções que possam amenizar um dos maiores desafios do Nordeste brasileiro.
A auditora Adriana Galvão reforçou a importância do envolvimento das administrações municipais e alertou para problemas como o desperdício de água por extravio e evaporação, agravando ainda mais a crise hídrica que atinge milhares de nordestinos.
A auditoria foi solicitada pela equipe da Univasf ao presidente do TCE-PB, Fábio Nogueira, que prontamente acatou o pedido, dando início aos preparativos para a investigação dos impactos do projeto de transposição.