Eliane Nunes da Silva, condenada a 30 anos de prisão pelo brutal assassinato de sua filha, foi agredida por outra detenta. O fato ocorreu na penitenciária feminina Maria Júlia Maranhão, localizada no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Após as agressões Eliane Nunes da Silva recebeu atendimento médico e foi levada para delegacia, onde prestou depoimento.
Eliane foi sentenciada no dia 11 de julho de 2024, após um julgamento que expôs os detalhes horrendos do crime que cometeu em outubro de 2023. A pequena Júlia, que tinha apenas 1 ano, foi morta com mais de 20 facadas enquanto estava em seu berço. O ato cruel foi motivado por uma crise emocional gerada pelo término do relacionamento com o pai da criança, que decidiu deixar Eliane. A denúncia do Ministério Público da Paraíba revelou que a mulher esfaqueou a filha 26 vezes e, ainda com manchas de sangue nos braços, se apresentou à polícia, confessando o crime.
O caso chocou a sociedade paraibana e levantou questões sobre a saúde mental e a violência doméstica. Durante o julgamento, as evidências apresentadas foram contundentes, levando os jurados a considerarem o homicídio como triplamente qualificado: por motivo torpe, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e por ser cometido contra descendente.
A tragédia de Júlia e o destino de Eliane continuam a ecoar em João Pessoa, deixando uma ferida aberta na comunidade e um chamado urgente para a reflexão sobre a violência e justiça.
